domingo, novembro 26, 2006

O problema...

Ponto prévio: Pouco a apontar no jogo com o Marítimo sem ser a ineficácia. As oportunidades e o jogo ofensivo estão lá. Fosse sempre assim.


Fernando Santos dizia, com muita pompa e muito seguro de si, após ser goleado mais uma vez de forma copiosa por 3 face ao Braga, que o problema estava identificado e que tudo se devia à transição ataque-defesa.
Eu discordo veementemente. O problema não é esse.

O problema é a inabilidade total da equipa fazer contenção de jogo.
Este Benfica não sabe fazer contenção de jogo, trocas simples de bola esperando oportunidades seguras de contra-ataque, nada, népes.

E este jogo com o Marítimo veio mais uma vez comprovar isso. Quando o Benfica após o 1-0 tentou fazer contenção, tirando o pé do acelerador, bastou ao Marítimo procurar um bocadoinho que marcou.

Por isso tem sido o 8 ou 80. O Benfica só consegue ganhar se não tirar o pé do acelerador, pois se o tira... sofre logo.

Este problema é mais grave fora de casa. Isto porque o Benfica tenta entrar nos jogos fora na espectativa (não concordo em nada com esta postura), tentando fazer contenção, algo que não sabe fazer. Resultado: dá-se a iniciativa de jogo ao adversário e quando isso acontece, não é necessário esperar muito para que o adversário marque.

O problema nunca pode ser a transição ataque-defesa, até porque nos jogos fora sofremos sempre um golo antes sequer de fazermos um único ataque. E, se repararmos com um pouco mais de atênção, os golos que temos sofrido devem-se quase sempre a erros infantis dos jogadores, denotando falta de concentração.

(*) E nisso confesso já não ter muita paciência com o Quim, logo eu que fui dos mais acérrimos defensores do seu regresso à baliza. Parece que basta ao adversário rematar para que a bola entra na baliza. Que está lá a fazer? Não há uma defesa espectacular, nem nada acima do normal que consiga fazer? Só defende as bolas que vão à figura? Desculpem lá, mas também não é esse o guarda-redes que quería a defender a baliza do Benfica.

Miccoli - Part II


quarta-feira, novembro 22, 2006

Agora a sério...


Neste momento continuo sendo um dos mais cépticos acerca da regularidade desta equipa. Já tinha previsto que este jogo acabaría em goleada, da mesmo forma como havia dito na altura da derrota com o Celtic que os mesmos seríam goleados cá. Mas isso vale o que vale. Isso porque a equipa do Benfica não consegue prolongar boas exibições em sequer 2! jogos seguidos.

No entanto, quando as coisas correm bem, correm mesmo bem o inverso também é verdade, o que confirma a teoria da irregularidade estupidificante. Tem resultado com equipas fracas, falta resultar com uma equipa mais forte.

Por acaso até acredito que das melhores notícias de ontem foi o Celtic ter ganho o jogo.
O Benfica é obrigado a ganhar ao Manchester no último jogo? Porreiro. O jogo é em Old Trafford? E depois?


Se o jogo se tivesse quedado num empate talvez bastasse ao Benfica empatar. E lá está, iam jogar para o empate. E toda a gente sabe o que acontece quando uma equipa joga para o empate - perde.
Pior acontece se fôr o Benfica expectante de Fernando Santos. Sempre que este Benfica entra no jogo dando a iniciativa ao adversário (basta ver os jogos que o Benfica tem feito fora de casa) sai vergado.

Antes assim. Mata-mata. O Benfica terá de entrar em campo a precisar da vitória, logo será forçado a atacar.

O Manchester está longe de ser uma equipa imbatível. Basta ver que perderam com o Copenhaga e com o Celtic, ambos despachados a preceito da Luz, aparentemente sem grande esforço.

E, o próprio Manchester podería ter saído da Luz humilhado, afinal, não jogaram nenhum, passaram esse jogo inteiro às aranhas, tremendo como varas verdes de cada vez que o Benfica apertava a pressão. Ganhou com um lance fortuito alvísseras sejam dadas à diferença de qualidade entre Nuno Gomes e Saha, num golo de tabela, no único lance de perigo que criou em todo o jogo.E esse era o Benfica fraquinho, sem chama, sem Simão em forma e sem Miccoli.

O Benfica com Miccoli quando entra em disposição atacante é uma coisa completamente diferente. Agrada, entusiasma, dá espectáculo, cria oportuidades e marca golos. Se jogar esse Benfica em Manchester há claras possibilidades.

Para mais, há o factor motivação, afinal já assim funcionou o ano passado. Somos mais uma vez os underdogs. E o próprio Fergurson já fez questão de frisar que prefería que passasse o Celtic ao Benfica. Mesmo tendo as suas razões a sua nacionalidade justifica, isso pode funcionar como estímulo para os jogadores benfiquistas que podem sentir o orgulho picado.

E desta vez até pode acontecer o facto de ficarmos em 1º lugar do grupo, ago que nem sequer tinhamos possibilidade o ano passado.

A Uefa já cá canta e não temos nada a perder... só a ganhar.

Ganhar novamente ao Manchester sería novamente espectacular. Eu acredito, e tu?

domingo, novembro 19, 2006

3... outra vez!

Como é possível?
Mais uma vez Benfica joga fora, mais uma vez sofre 3 golos, mais uma vez com uma exibição vergonhosa.

Como já havia referido, este ano vai custar a passar. Vamos passar o ano a alternar goleadas dadas a equipas que não sabem ler nem escrever e sofridas com equipas mais ou menos.

Basta ser-se minimamente organizado para ganhar a este Benfica.

A defesa, que vinha sendo um dos melhores sectores nos últimos anos está uma merda. Como é possível? Desaprenderam? Já ouviram falar em transições ataque-defesa? Já ouviram falar em compensações? Pior, já ouviram falar em concentração?

O que me choca mais é o número que vezes que isso aconteceu este ano, sem nenhuma aparente reacção do presidente - deixemo-nos de merdas, o Fernando Santos está lá a mais.

Muito difícilmente o Benfica consegue algo de jeito este ano, gostaría de enganar-me, mas não me parece.

quinta-feira, novembro 16, 2006

Ai vai?

Ai o Veiga vai embora?

Humn... eu tenho para mim a ideia que mais de 90% dos benfiquistas o queria ver pelas costas. Se dermos uma volta pela blogosfera se calhar a ideia é a mesma. Do lado dos benfiquistas e dos outros também.

Estranho, no entanto, vejo toda a gente muito desconfiada, sem saber se bate palmas ou se chora...

Para mim sempre achei o Veiga uma espécie de presente envenenado, daqueles que nos dão, até têm o seu efeito, mas estamos sempre à espera que nos trame.

Não me parece que nos tenha tramado. E agora há aquela sensação esquisita de expectativa em relação ao que irá acontecer a seguir, quem se seguirá a ele, qual a sua forma de trabalhar.

Porque bem vistas as coisas, com Veiga ganhámos um campeonato, fizemos boa figura na Europa e agora até temos uma equipa como já não se via há muito.

Realço aquele que a meu ver terá sido seu maior feito, responsável pelo relativo sucesso que teve no Benfica - blindou o balneáreo. Desde que ele chegou ao Benfica, as quezílias entre jogadores e as bocas de todos os que se julgam gente no Benfica, deixaram de ser capa de jornal e isso teve um efeito prático em campo.

Quem e o que se seguirá?

* só espero que não voltem os abutres todos...

Porque não mudar?


Os jogos da selecção neste momento não têm a mesma piada.

Qual a motivação de ver Portugal jogar contra o Cazaquistões, Urzbequistões sem ofensa para essas selecções ou equipas do género? Ver por quanto ganhamos? Ver se o jogador X se extreia?

Parece-me pouco para convencer-me a sentar no sofá e reservar 2 horas do meu curto tempo livre. E não confundam, grande parte do meu pequeno tempo livre é ocupado com futebol do meu Benfica e não só, dado que papo quase todos os jogos que a assinatura da SportTv me oferece.

Não me parece que seja benéfico nem para essas pequenas selecções, que a meu ver não se conseguem desenvolver pois apenas treinam processos defensivos. Para além de não ser muito motivante, dado que o seu objectivo normalmente é perder pelo mínimo.

No máximo os jogadores podem deliciar-se por poderem actuar frente-a-frente com alguns dos que serão seus heróis ou talvez não.

Uma das minhas sugestões é que devería haver uma 2ª divisão europeia que permitisse a essas equipas subir de nível e serem mais competitivas. Poderíam jogar entre equipas mais ou menos do mesmo nível e apenas as melhores a cada período subiriam de divisão e já poderíam jogar com os "tubarões". Pelo menos assim, perdiam o triste e desanimador hábito de serem goleados a cada jogo.

Outra sugestão, esta menos apelativa pois reduziría o nº de jogos, sería a de play-offs, conforme se faz nas taças da uefa, em que iam sendo eliminadas as selecções menos competitivas, chegando posteriormente a um nível em que se poderíam bater com os "grandes".

A meu ver, qualquer uma das soluções é mais apelativa que o estado actual das coisas: principalmente para essas mesmas equipas, dado que as tornaría muito mais competitivas e convém não descurar, a competitividade obriga-nos a desenvolvermuito mais rapidamente.

Outro ponto favorável sería a extinção do fenómeno absurdo que se tem abatido sobre o futebol de todos os países, que obriga que a cada 2 semanas haja uma interrupção para jogos da selecção, muitos deles da treta a feijões derivado da falta de oposição quando se defrontam essas equipas menos desenvolvidas.

* Confesso que apesar de gostar muito da selecção, prefiro ver os jogos do campeonato nacional ou das competições europeias, também por causa da competitividade que estas competições têm e que falta às fases de apuramento da fifa.

domingo, novembro 12, 2006

O Maior do Mundo!

160.000 sócios. Record do Guiness. O clube com maior número de sócios do Mundo.
"Julgo que esta notícia peca por tardia. Já sei disso desde que nasci". Frase de Ricardo Araújo Pereira dos Gato Fedorento, que decero reflete o pensamento de cada um dos 160.000.
E por falar em Gato, fica o link.