terça-feira, abril 04, 2006

Deus é italiano...



... embora não tanto Inter dixit.
Só assim se percebe como as equipas italianas com o seu jogo cínico conseguem sempre levar a sua avante.

No jogo com o Lion, o Milan pareceu e foi sempre dominado. Contam-se pelos dedos de meia mão as oportunidades de golo ou jogadas perigosas. O Lion pareceu sempre mais acutilante.

Aos 80 minutos perdia a eliminatória e Ancelloti chama para entrar um trinco, Ambrosini e um lateral, Maldini, isto depois de ter queimado uma substituição ao início do jogo por lesão de Stam (entrou o menino Costacurta).
As substituições parecem disparatadas quando o Milan necessitava de um golo e tinha Rui Costa e Gillardino no banco.

Dirão os experts que a ideia era passar a jogar com uma defesa a três e a fazer a pressão mais em cima.

O certo é que perto do final o Milan marca e 2 minutos depois mata a eliminatória fazendo um resultado que cai como uma violenta "chapada" na cara dos jogadores do Lion que foram durante os 90 minutos um exemplo de brio e de bem jogar.

Sorte? A sorte está sempre do lado dos italianos de quem tem aquele tipo de avançados. O tipo que parecendo sempre não estar em jogo, precisa de uma, e apenas uma oportunidade para marcar. E isso, principalmente isso caracteriza as equipas italianas. A eficácia.
O truque é conseguir que não tenham sequer uma oportunidade, pois se tiverem, podem crer, não falham.

O Inter, bem, o Inter não é uma equipa de estofo para estas andanças e mais nao digo.
Apenas menciono a barbaridade cometida por Materazzi, que curiosamente saiu incólume do lance. Não se percebe bem, mas Sorin ao ser substituido, balbuciou repetidamente algo em sua honra lendo os seus lábios, pareceu-me "hijo de una putana".



Riquelme comprovou o que já tinha mostrado nos jogos contra o Benfica: é craque e dos muito bons.

O Villareal está nas meias e por mérito próprio.

O Lion, bem, 3 épocas seguidas a cair nos quartos de final. Começa a ser sina de uma equipa que mostrou, como já havia demonstrado em épocas anteriores, ter futebol de classe.