quarta-feira, junho 20, 2007

fuck him


E onde estava Berardo há 10 anos atráz?


Agora é fácil, dado que o Benfica está em recuperação, a marca volta a ser reconhecida, mas, e há 10 anos, no pico da crise?


Se realmente fosse benfiquista tería aparecido nessa altura, por isso... fuck him!!



Rui Costa é um senhor, e apenas pelo simples facto de ainda jogar para o ano, muitos renovarão cativos, isto apesar de termos Fernando Santos como treinador.


Rui Costa é a alma deste Benfica. E não é apenas sentimentalismos bacocos, basta ver como joga a equipa quando ele não está em campo e quando ele entra. Toda a gente conhece Rui Costa nos 4 cantos do mundo. E Berardo, quem conhece?

quinta-feira, junho 07, 2007

Diego Souza


Diego Souza na final da Libertadores

Diego Souza, jogador emprestado pelo Benfica ao Grémio de Porto Alegre, voltou a demonstrar, na madrugada desta quinta-feira, que é um jogador em alta. O conjunto gaúcho perdeu, na Vila Belmiro, ante o Santos, por 3-1, a segunda mão da meia-final da Taça dos Libertadores, depois de ter assegurado, no Rio Grande do Sul, uma vantagem de 2-0 que foi suficiente para atingir a final da grande competição futebolística da América do Sul.


Dá que pensar, não? Tendo em conta a falta de frescura física que alguns dos nossos médios sentiram no final da época.

segunda-feira, junho 04, 2007

Bem haja!

Os regressos são sempre saudados, principalmente quando se trata do último ponta-de-lança de referência e de selecção que o Benfica teve.

Que se descubra outro como ele, tem sido a razão por que têm desesperado tanto os adeptos do Benfica.

Espero que como ele regressem outras glórias Benfiquistas, pois é assim que se mantém a mística de um clube.

Eis um excerto, relatado na primeira pessoa pelo Rui, tirado do livro "Pela Mística dentro", leitura obrigatória para qualquer Benfiquista.


"Fui talvez dos poucos que puderam perceber por dentro os modos de funcionar completamente diferentes de Benfica e porto. Basta olhar para o procedimento de ambos, um quando me quis capturar ao Benfica, o outro quando conseguiu resgatar-me para o regresso.
É tudo mais escondido, mais opaco no fcporto, mais aberto e mais transparente no Benfica. Eu de facto, gostava um dia de ter o meu lugar na história do meu clube, o Benfica, não como um traidor que saiu do clube para se alojar no rival mais detestado pelos adeptos, mas sim como o jogador que regressou, porque sempre ficou esse sabor amargo de ter de procurar um salário melhor num clube que, eu sabia, era e é tudo o que um benfiquista abomina. Tive, no entanto, de decidir entre duas propostas, substancialmente bem diferentes.
Foi uma opção profissional, que naquele momento tinha de se sobrepor à sentimental. Mesmo a vestir a camisola do porto, nunca deixei de me sentir um benfiquista. Tão benfiquista omo aqueles que me passaram a detestar, tão benfiquista como o speaker do Benfica, que se recusou a pronunciar o meu nome quando, pela instalação sonora do antigo Estádio da Luz, anunciava a equipa do porto, de visita ao Benfica.
Por isso regressei assim que pude, pelo Benfica e também muito pelo meu pai que, eu sei, nunca aceitou a minha transferência para o norte, embora me apoiando e percebendo que eu não poderia ter feito outra coisa, naquele momento.
E as coisas até poderiam ter sido diferentes, se a negociação tivesse sido directa com a direcção de Fernando Martins.
O problema é que o Benfica delegou a sua posição negocial em manuel barbosa, na altura um empresário muito bem visto pelo clube e com razão, pelos grandes jogadores brasileiros que trouxera para Portugal. Acontece que manuel barbosa era também o gestor de carreira desses jogadores, internacionais de grande qualidade, e por isso achava que nenhum outro jogador do plantel podia ganhar tanto ou mais que os seus representados. A verdade é que a oferta do fcporto era muito forte e o Benfica, para fazer uma aproximação a esses valores, tinha que furar o tecto salarial. Ainda hoje acredito que tería sido possível chegar a um acordo, se as negociações tivessem sido directas, sem intermediários.
Desse modo, muito desgostoso, aceitei o convite do fcporto. É aqui que se começam a traçar as diferenças entre os dois clubes.
A primeira abordagem directa dos directores do porto ocorreu numa garagem de Lisboa, onde eu já estava com o meu carro estacionado, esperando por um outro carro que havería de trazer os tais dirigentes.
Tudo no mais absoluto secretismo.
Assim que aparece o automóvel, começo a segui-lo, numa estratégia muito típica de certos filmes norte-americanos de acção e pouco depois volto a estacionar, agora muito perto dos directores do porto. Ainda assim tivemos que fazer um compasso de espera, porque entretanto apareceu outro automóvel e fomos obrigados a esperar que ele dali saísse. Logo depois, apressadamente e sempre cuidando que não estivessemos a ser vistos por ninguém, entrámos num elevador que nos levou, finalmente, ao sítio onde começamos a discutir a possibilidade de me transferir para o norte. E assim foi, agora com muita pena minha.
Dois anos mais tarde, um sócio do Benfica, o Henrique, cunhado do Mozer, começou a intermediar os contactos entre mim e o Gaspar Ramos. Desloquei-me a Lisboa, a casa desse meu amigo, para me reunir com Gaspar Ramos e aí começou a ser preparado o meu regresso.
Já não era uma questão profissional. Eu queria era voltar ao meu clube.
pinto da costa não ficou contente, mas percebeu que era inútil lutar contra aquilo que era o meu desejo mais ardente.
Um dia, se tiver lugar na história do futebol português, gostaria que destacassem o meu sentimento pelo Benfica.
Sempre foi e sempre será o meu clube."