Luisão
Podem apreciar a apresentação do Centro de Estágio do Benfica vulgo "Caixa Futebol Campus" feita pelo próprio José António Camacho.
Entretanto, e a propósito do mesmo, analizando as recentes declarações do Domingo e ontem, só consigo ou quero interpretar de uma forma.
Camacho pretende inchar os tripeiros, de forma a que se julguem a melhor equipa do mundo, produzindo alguma sobranceria.
Um jogo "à la" Fernando Santos. Só faltou o golinho da praxe a terminar o jogo.
Lembrei-me do último jogaço que fizemos em Milão, nesse mesmo estádio...
Os grandes clubes sabem sempre prestar homenagem aos seus mais amados:
Aconteceu assim: O Milan bateu o Liverpool também por Rui e por todos os protagonistas da final de 2005. Foi o que declarou Adriano Galliani em Atenas, após a esplêndida vitória. Lendo a carta de Rui, a realidade pareceu simples. Diante daquilo que está escrito compreende-se a atitude 'melancólica do Rui rubro-negro em relação a Florença. Rui é um homem de sentimentos, de valores, de calor.
A camisa, o clube, o público, tudo passa a fazer parte do coração de Rui que hoje se comporta em relação ao Milan do mesmo modo que fazia como milanista em relação ao mundo viola. Firenze e Milão são as suas cidades italianas.
(O número 10 que Rui vestia é hoje de Clarence Seedorf, seu grande amigo)
Agora o mundo milanista está pronto para revê-lo e abraçá-lo. Estará vestindo outra camisa, o nosso Rui, e entretanto, estamos seguros, para muitos as cores diferentes se confundirão, não parecerão assim tão nítidas. San Siro não vê a hora de observá-lo novamente no campo onde ele deu o máximo de si por cinco temporadas.
Antes porém terá também a oportunidade de ouvi-lo: o nosso ex-número 10 e hoje número 10 do Benfica será protagonista da entrevista coletiva da véspera da 'primeira' da Champions em Milão. Em companhia de Camacho, Rui responderá às perguntas dos jornalistas. E no dia seguinte voltará para ele o efeito San Siro. O abraço em seus ex-companheiros e agora amigos.
Em todo o ambiente rubro-negro que ainda tem vontade de dizer-lhe, mesmo como adversário:
'Obrigado por tudo, Rui'.
Já se perguntaram porque é que a modalidade se chama "Futebol de 11" ???
Esta geração pode ter mais individualidades em termos técnicos, com jogadores muito mais tecnicistas, mas falta-lhe o espírito de equipa que, tirando o Mundial da Coreia-Japão, sempre existiu na outra. Saindo Rui Costa e Figo, que tão importantes foram nas campanhas anteriores, foi-se o elàn.
Aposto que o "cepo", como muitos apelidam Pauleta, teria facturado nestes jogos contra equipazitas do calibre de Arménia, Polónia e Sérvia.
PS: Tive que repetir a imagem, afinal estes jogos têm tido demasiado parecências com os do Benfica do FS, jogos sem chama, com golos contra no final dos jogos e decisões de arbitragem a lixar-nos.
Estrela da Amadora - Benfica no dia 26 de Setembro na Reboleira "Estádio José Gomes".
Bem diferente.