O problema...
Ponto prévio: Pouco a apontar no jogo com o Marítimo sem ser a ineficácia. As oportunidades e o jogo ofensivo estão lá. Fosse sempre assim.
Fernando Santos dizia, com muita pompa e muito seguro de si, após ser goleado mais uma vez de forma copiosa por 3 face ao Braga, que o problema estava identificado e que tudo se devia à transição ataque-defesa.
Eu discordo veementemente. O problema não é esse.
O problema é a inabilidade total da equipa fazer contenção de jogo.
Este Benfica não sabe fazer contenção de jogo, trocas simples de bola esperando oportunidades seguras de contra-ataque, nada, népes.
E este jogo com o Marítimo veio mais uma vez comprovar isso. Quando o Benfica após o 1-0 tentou fazer contenção, tirando o pé do acelerador, bastou ao Marítimo procurar um bocado
Por isso tem sido o 8 ou 80. O Benfica só consegue ganhar se não tirar o pé do acelerador, pois se o tira... sofre logo.
Este problema é mais grave fora de casa. Isto porque o Benfica tenta entrar nos jogos fora na espectativa (não concordo em nada com esta postura), tentando fazer contenção, algo que não sabe fazer. Resultado: dá-se a iniciativa de jogo ao adversário e quando isso acontece, não é necessário esperar muito para que o adversário marque.
O problema nunca pode ser a transição ataque-defesa, até porque nos jogos fora sofremos sempre um golo antes sequer de fazermos um único ataque. E, se repararmos com um pouco mais de atênção, os golos que temos sofrido devem-se quase sempre a erros infantis dos jogadores, denotando falta de concentração.
(*) E nisso confesso já não ter muita paciência com o Quim, logo eu que fui dos mais acérrimos defensores do seu regresso à baliza. Parece que basta ao adversário rematar para que a bola entra na baliza. Que está lá a fazer? Não há uma defesa espectacular, nem nada acima do normal que consiga fazer? Só defende as bolas que vão à figura? Desculpem lá, mas também não é esse o guarda-redes que quería a defender a baliza do Benfica.