quinta-feira, abril 06, 2006

Palmas para eles


Foram grandes.
Estarei no estádio da Luz para o jogo com o Marítimo e só espero que a massa adepta compareça em peso, para aplaudirmos os jogadores.
Apesar de tudo, este ano foram muitas as alegrias, devolvendo o Benfica a essa Europa do futebol.
Espero que para o ano continuem cá, de forma a, com a experiência e o capital moral acumulado este ano, possam dar continuidade à saga.
O sonho continua, foi apenas adiado por 1 ano.

quarta-feira, abril 05, 2006

A lei do mais forte


Em primeiro lugar, deixar claro que o Benfica fez este ano uma campanha extraordinária, muito além daquilo que os mais optimistas previam. Por isso estou grato pelos bons momentos que me proporcionaram a mim e a todos os benfiquistas.

Fomos eliminados. Fomos bem eliminados. Já haviamos tido imensa sorte no jogo da Luz. Julgo que esgotámos o stock na grande penalidade defendida por Moretto. Por falar em Moretto, uma palavra para ele, que pela primeira vez fez um jogo sem mácula desde que está no Benfica.

Este jogo foi um pouco a continuação do anterior, só que ainda mais evidente. Frustrou-me ver que, depois de Koeman vir a público dizer que nem ele nem os jogadores tinham medo do Barcelona entraram todos "acagaçados", tal era a forma como despachavam a bola.
O máximo de tempo que a bola conseguiu estar em nosso poder foram 16 segundos, sendo que nessa jogada, que partiu de um passe de Moretto, os jogadores catalães não se deram ao trabalho de pressionar, pois sempre que pressionavam o tempo reduzia para 5/6 segundos, tal a tremideira. Frustrante no mínimo. Ainda mais frustrante porque se sabe que jogadores como Simão, Geovani, Manuel Fernandes, Miccoli e Léo sabem ter a bola nos pés.

Petit fez um jogo péssimo, excessivamente nervoso, com perdas de bola infantis que davam contra-ataques do Barcelona, como foi o do segundo golo - não vou falar do primeiro golo, pois decerto 99% dos blogs tratará de dissecar esse lance. Normalmente fico mais irritado e sou muito mais exigente com quem me habitua a fazer bons jogos.

Não percebi a estratégia de Koeman, para mim, ele continua a ser um equívoco, apesar de lhe dar algum mérito por termos chegado onde chegámos.
O seu fetiche por Robert já se começa a assemelhar ao de Mancini por Mihailovic. A sua implicância com Manuel Fernandes, que a meu ver estava a ser dos mais calmos e aplicados em campo, já não é de agora.

O Benfica perdeu e perdeu bem. Eu, sinceramente não gosto de perder assim, sem ver a minha equipa lutar por algo mais, mesmo que do outro lado esteja aquela que por muitos é apelidada da melhor equipa do momento.

Até poderíamos, por um capricho do destino, ter marcado e passado, mas nunca fizemos por isso. Mesmo na Luz, apesar de algumas oportunidades na segunda parte, fomos demasiado tenrinhos.

Espero sinceramente, que o capital moral desta campanha que volto a afirmar, foi extraordinária, não seja deitado fora e que para o ano, possamos estar de volta, com mais experiência, tentando novamente fazer coisas bonitas.

terça-feira, abril 04, 2006

Deus é italiano...



... embora não tanto Inter dixit.
Só assim se percebe como as equipas italianas com o seu jogo cínico conseguem sempre levar a sua avante.

No jogo com o Lion, o Milan pareceu e foi sempre dominado. Contam-se pelos dedos de meia mão as oportunidades de golo ou jogadas perigosas. O Lion pareceu sempre mais acutilante.

Aos 80 minutos perdia a eliminatória e Ancelloti chama para entrar um trinco, Ambrosini e um lateral, Maldini, isto depois de ter queimado uma substituição ao início do jogo por lesão de Stam (entrou o menino Costacurta).
As substituições parecem disparatadas quando o Milan necessitava de um golo e tinha Rui Costa e Gillardino no banco.

Dirão os experts que a ideia era passar a jogar com uma defesa a três e a fazer a pressão mais em cima.

O certo é que perto do final o Milan marca e 2 minutos depois mata a eliminatória fazendo um resultado que cai como uma violenta "chapada" na cara dos jogadores do Lion que foram durante os 90 minutos um exemplo de brio e de bem jogar.

Sorte? A sorte está sempre do lado dos italianos de quem tem aquele tipo de avançados. O tipo que parecendo sempre não estar em jogo, precisa de uma, e apenas uma oportunidade para marcar. E isso, principalmente isso caracteriza as equipas italianas. A eficácia.
O truque é conseguir que não tenham sequer uma oportunidade, pois se tiverem, podem crer, não falham.

O Inter, bem, o Inter não é uma equipa de estofo para estas andanças e mais nao digo.
Apenas menciono a barbaridade cometida por Materazzi, que curiosamente saiu incólume do lance. Não se percebe bem, mas Sorin ao ser substituido, balbuciou repetidamente algo em sua honra lendo os seus lábios, pareceu-me "hijo de una putana".



Riquelme comprovou o que já tinha mostrado nos jogos contra o Benfica: é craque e dos muito bons.

O Villareal está nas meias e por mérito próprio.

O Lion, bem, 3 épocas seguidas a cair nos quartos de final. Começa a ser sina de uma equipa que mostrou, como já havia demonstrado em épocas anteriores, ter futebol de classe.

segunda-feira, abril 03, 2006

Nas bocas da Europa

domingo, abril 02, 2006

Flash


Em relação ao jogo com o Belenenses, tive pena pela lesão do Nuno Gomes, até porque quando o vi chorar temi que fosse pior e implicasse até a sua ausência do Mundial. Mas, verdade seja dita, ele lesiona-se devido à sua lentidão na abordagem ao lance. Fosse o Micolli ou o Mantorras e era remate de primeira. Da forma como agiu, tentando parar a bola, pedir o cafezinho preparar o remate, abrir o jornal etc e tal, é óbvio que o defesa acaba por acreditar que ainda consegue chegar à bola e vai daí, zás... O resto já nós sabemos. É pena, pois julgo que o Koeman estava a ensaiar um esquema com dois pontas de lança para o Barcelona, o que a meu ver era a melhor forma de abordar esse jogo em Nou Camp. Dessa forma, receio que entremos novamente apenas com 10 jogadores mais o nulo do Robert em campo.
Episódio do Nuno Gomes à parte, acabou por correr bem a noite, à semelhança do que havia acontecido com o Braga. Resolvemos na primeira parte e descansamos controlámos na segunda.
Uma palavra para Micolli. Vale bem os 5 milhões, que apesar de ser um valor considerado caro na praça, avançados destes não se encontram por aí por 5 trutas.